
Oncologia é a ciência que estuda o câncer e a maneira como ele se forma, instala-se e progride, assim como as possíveis modalidades de tratamento existente para esta moléstia.
Teoricamente, qualquer célula do corpo pode se transformar e originar um tumor maligno, mas por que o câncer elege um órgão específico de determinado indivíduo? Devido a uma série de duvidas e perguntas sem respostas juntamente com o avanço tecnológico e biomédico no tratamento do câncer (radioterapia, quimioterapia e cirurgias) é que surge o advento da Psicologia com teorias da Psicologia da Saúde já introduzida por Freud no século XX (histeria de conversão).
A psiconcologia começa a surgir a partir do momento que a comunidade cientifica reconhece que o histórico do câncer é intermediado por fatores que extrapolam condições apenas biomédicas.
Psiconcologia é o campo interdisciplinar da saúde que estuda a influência de fatores psicológicos sobre o desenvolvimento, o tratamento e a reabilitação de pessoas com câncer. Entre os principais objetivos da psiconcologia está a identificação de variáveis psicossociais e contextos ambientais em que a intervenção psicológica possa auxiliar o processo de enfrentamento da doença, incluindo situações potencialmente estressantes as quais pacientes e familiares são submetidos.
A psicologia atua como ferramenta indispensável no sentido de promover condições de qualidade de vida do indivíduo, facilitando o processo de elaboração de eventos desgastantes relacionados ao diagnóstico bem como ao próprio tratamento. Entre as quais: períodos por vezes prolongados de tratamento, terapêutica farmacológica e seus efeitos colaterais, a submissão a procedimentos invasivos, as alterações de humor e comportamento, incluindo ansiedade, desmotivação e depressão.
Assim, cabe-nos correlacionar, no paciente com câncer, sua função imunológica com as alterações do ambiente físico, a história de vida do paciente e seu perfil psicológico.
“É mais importante conhecer o tipo de pessoa que tem a doença do que conhecer a doença que a pessoa tem”. (Hipócrates).
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